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quarta-feira, 1 de julho de 2020

As 14 recessões dos últimos 150 anos - e por que a do coronavírus deve ser a 4ª pior

Banco Mundial prevê quarta pior recessão dos últimos 150 anos
Banco Mundial prevê quarta pior recessão dos últimos 150 anosGetty Images/BBC Brasil

Nos últimos 150 anos, o mundo sofreu 14 recessões — e a causada pelo novo coronavírus deve ser a quarta pior, prevê o Banco Mundial.

Segundo a instituição, a turbulência econômica decorrente da pandemia de covid-19 só seria superada pelas crises ocorridas no início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, na Grande Depressão, em 1930-32, e após a desmobilização de tropas após a 2ª Guerra Mundial, em 1945-46.

O Banco Mundial prevê que o PIB per capita global encolha 6,2% neste ano, mais do que o dobro do registrado na crise financeira de 2008.

De acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o Brasil entrou em recessão no 1º trimestre de 2020, encerrando um ciclo de fraco crescimento de três anos (2017-2019). A expectativa é que a recessão atual seja curta, mas com intensidade recorde.

Mas em que anos — e por que — a economia do mundo contraiu 14 vezes? Confira a lista completa abaixo, em ordem cronológica, e entenda cada uma delas.

1) 1876 (queda de 2,1%):

A recessão de 1876 decorreu do chamado Pânico de 1873, uma grave crise financeira que desencadeou uma depressão na Europa e América do Norte e que durou até 1879.

Suas causas são variadas, mas têm a ver, entre outros fatores, com a inflação americana, investimentos especulativos desenfreados (predominantemente em ferrovias), a desmonetização da prata na Alemanha e nos Estados Unidos e a Guerra Franco-Prussiana (1870 a 1871).

2) 1885 (queda de 0,02%):

A contração da economia global em 1885 está diretamente ligada à recessão americana que durou de 1882 a 1885.

Com 38 meses de duração, foi a terceira maior recessão dos Estados Unidos, depois apenas da Grande Depressão de 1929 e da Grande Depressão de 1873.

Em maio de 1884, o colapso de uma corretora, a Grant and Ward, provocou uma quebra generalizada no mercado de ações do país, afetando fortemente a economia americana.

 

Recessão atual só seria superada pelas crises ocorridas em 1914, 1930-32 e 1945-46
Recessão atual só seria superada pelas crises ocorridas em 1914, 1930-32 e 1945-46Getty Images/BBC Brasil

3) 1893 (queda de 0,8%)

O Pânico de 1893 foi uma grave depressão econômica nos Estados Unidos, que começou em 1893 e terminou em 1897, afetando profundamente todos os setores da economia e desencadeando revoltas políticas. Pela primeira vez, o nível de desemprego nos EUA superou 10% por mais de meia década.

Vale lembrar que o período que durou de 1873 até 1879 ou 1896 (dependendo da métrica usada), foi apelidado na época de 'Grande Depressão' e manteve esse nome até a Grande Depressão de 1930. Atingiu particularmente a Europa e os Estados Unidos.

Embora tenha sido um período de contração econômica e deflação generalizada, não foi tão severa quanto a turbulência financeira de 1930.

4) 1908 (queda de 3%)

O Pânico de 1907 foi a primeira crise financeira mundial do século 20, apenas superada em gravidade pela Grande Depressão de 1930.

Essa recessão trouxe um legado importante, pois estimulou o movimento de reforma monetária que levou ao estabelecimento do Federal Reserve, o banco central americano.

Economistas argumentam que as lições do Pânico de 1907 mudaram a maneira como os banqueiros de Nova York percebiam a importância de um banco central porque o pânico se instalou principalmente entre empresas fiduciárias, instituições que competiam com os bancos por depósitos.

Banco Mundial prevê que o PIB global encolha 5,2% neste ano
Banco Mundial prevê que o PIB global encolha 5,2% neste anoGetty Images/BBC Brasil

5) 1914 (queda de 6,7%)

A recessão de 1914 coincide com o início da 1ª Guerra Mundial. Economistas dizem que essa contração, apesar de grave, acabou ofuscada e esquecida por outra crise, a diplomática, que provocou o primeiro conflito a nível global da história.

À medida que o confronto se tornava cada vez mais iminente, o temor nos mercados globais desencadeou um enorme pânico financeiro. Os investidores, temendo que suas dívidas não fossem pagas, retiraram ações e títulos em uma corrida por dinheiro, o que, naquela altura, significou uma corrida por ouro.

A Bolsa de Valores de Londres reagiu, fechando em 31 de julho e permanecendo assim por cinco meses. Já a bolsa de valores dos EUA também fechou no mesmo dia e manteve-se inoperante por quatro meses.

Mais de 50 países experimentaram alguma forma de esgotamento de ativos ou execução bancária.

Segundo Richard Roberts, professor de História Contemporânea na Universidade King's College em Londres, "durante seis semanas, durante agosto e início de setembro, todas as bolsas de valores do mundo foram fechadas, com exceção da Nova Zelândia, Tóquio e da Bolsa de Mineração de Denver, Colorado".

6) 1917-1921 (queda de 4,4%)

A recessão de 1917 a 1921 ocorreu ao fim da 1ª Guerra Mundial, quando o mundo ainda se recuperava dos estragos causados pelo confronto.

7) 1930-1932 (queda de 17,6%)

Considerada a pior recessão econômica do sistema capitalista do século 20, a Grande Depressão, também conhecida como Crise de 1929, teve início em 1929 com o crash da Bolsa de Nova York.

Diversos países do mundo, inclusive o Brasil, sofreram os efeitos devastadores desse cataclismo financeiro.

O dia 24 de outubro de 1929 é considerado seu principal marco de referência, pois, naquele dia, os valores das ações na bolsa de valores de Nova York, a New York Stock Exchange, despencaram drasticamente. O crash da bolsa ficou conhecido como 'Quinta  - Feira Negra'. Milhares de acionistas perderam tudo, da noite para o dia.

Essa quebradeira acelerou drasticamente os efeitos da recessão já existente, provocando o fechamento de empresas e indústrias e forçando demissões em massa.

8) 1938 (queda de 0,5%)

A recessão iniciada em 1937 ocorreu durante a recuperação da Grande Depressão.

Segundo o Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos EUA, essa contração, que durou de maio de 1937 a junho de 1938, foi a terceira pior recessão do país no século 20: o PIB real americano caiu 10%; o desemprego, que havia diminuído consideravelmente após 1933, atingiu 20% e a produção industrial contraiu 32%.

Segundo economistas, as possíveis causas dessa recessão foram uma contração no suprimento de dinheiro causada por políticas do Federal Reserve e do Departamento do Tesouro e políticas fiscais contracionistas.

Economia brasileira deve cair 8% neste ano, prevê Banco Mundial
Economia brasileira deve cair 8% neste ano, prevê Banco MundialGetty Images/BBC Brasil

9) 1945-1946 (queda de 15,4%)

A recessão de 1945-1946 resultou diretamente do pós-guerra. O conflito, que envolveu mais de 70 países, incluindo o Brasil, causou estragos drásticos na economia mundial, particularmente na Europa e nos Estados Unidos.

10) 1975 (queda de 0,8%)

A recessão de 1973-1975 ou a recessão da década de 1970 foi um período de estagnação econômica em grande parte do mundo ocidental durante a década de 1970, que pôs fim ao boom econômico que se seguiu à 2ª Guerra Mundial.

Diferentemente das recessões anteriores, foi uma "estagflação", ou seja, uma combinação de recessão com inflação alta.

Entre suas causas principais, estavam a crise do petróleo de 1973 e o colapso do Sistema de Bretton Woods de gerenciamento econômico internacional com o chamado "choque Nixon" - uma série de medidas adotadas pelo presidente americano Richard Nixon, entre elas, a de acabar unilateralmente com a convertibilidade do dólar em ouro.

11) 1982 (queda de 1,3%)

A recessão do início dos anos 80 foi uma grave recessão econômica global que afetou grande parte do mundo desenvolvido no final dos anos 70 e início dos anos 80.

Seus efeitos não foram tão duradouros nos Estados Unidos e no Japão, mas o alto desemprego continuou afetando outros países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) até pelo menos 1985.

Suas origens remontam à crise do petróleo de 1973 e a crise energética de 1979. Até então, foi a recessão mais profunda desde o pós-guerra.

12) 1991 (queda de 0,3%)

A recessão do início dos anos 90 afetou grande parte do mundo ocidental. Acredita-se que foi causada pela política monetária restritiva promulgada pelos bancos centrais principalmente em resposta a preocupações com a inflação, à perda de confiança do consumidor e das empresas como resultado do choque dos preços do petróleo em 1990, ao fim da Guerra Fria e à subsequente queda nos gastos com defesa, à crise de poupança e empréstimos e a uma queda na construção de escritórios resultante da construção excessiva nos anos 80.

13) 2009 (queda de 2,9%)

A recessão de 2009 decorreu do colapso do mercado imobiliário dos Estados Unidos por causa da crise financeira de 2007-2008 e da crise das hipotecas subprime.

Como resultado, diversas empresas e bancos tiveram que ser resgatados por governos centrais em todo o mundo.

Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), foi "o colapso econômico e financeiro mais grave desde a Grande Depressão dos anos 1930".

No entanto, essa contração não foi sentida igualmente em todo o mundo. Se, por um lado, a maioria das economias desenvolvidas entrou em recessão, países emergentes, como o Brasil, sofreram um impacto proporcionalmente muito menor.

A título de comparação, em 2009, o PIB americano caiu 2,5% enquanto o brasileiro, 0,1%. No ano seguinte, o Brasil registrou um crescimento estrondoso, de 7,5%.

Naquela época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a descrever a crise como uma "marolinha" para o Brasil.

14) 2020 (estimativa de queda de 6,2%)

Segundo o Banco Mundial, a economia global deve encolher mais de 5% devido à pandemia de covid-19. O novo vírus, originário na China, forçou a maior parte dos países a implementar fortes medidas de restrição ao movimento de pessoas. Com populações confinadas diante do temor pela saturação dos sistemas de saúde, as trocas econômicas ficaram severamente prejudicadas.

"As previsões atuais sugerem que a recessão global do coronavírus será a mais profunda desde a 2ª Guerra Mundial, com a maior parcela de economias experimentando declínios no PIB per capita desde 1870. A produção de mercados emergentes e economias em desenvolvimento (EMDEs) deverá contrair-se em 2020 pela primeira vez em pelo menos 60 anos", afirmaram os economistas Ayhan Kose e Naotaka Sugawara no blog do Banco Mundial.

Segundo eles, em 2020, "a maior proporção das economias sofrerá contrações no PIB per capita anual desde 1870. A proporção será mais de 90% maior que a proporção no auge da Grande Depressão de 1930-32".

"A recessão global da covid-19 é única em muitos aspectos. Também está associada a um enfraquecimento sem precedentes em vários indicadores da atividade global, como serviços e demanda de petróleo, além de declínios na renda per capita em todas as regiões do mundo emergente", concluem.



ORIGEM: R7BBC NEWS BRASIL BBC NEWS BRASIL - FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

BR Distribuidora recebe autorização da ANP para comercializar gás natural em todo o Brasil



BR Distribuidora (BRDT3) informou nesta segunda-feira (29) que recebeu a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para comercializar gás natural em todo o território brasileiro, mediante contratos registrados na própria entidade.

Em vigor, a autorização está alinhada com o plano estratégico da companhia.

“A companhia está atenta às oportunidades que serão geradas pela abertura desse mercado”, disse a BR Distribuidora. “Esse movimento está alinhado à gestão de portfólio, que é uma das dez iniciativas anunciadas pela companhia, logo após a sua privatização”.

A empresa reiterou que a autorização pela ANP é apenas “um passo de muitos necessários” para que a comercialização de gás seja viabilizada. Dentre as medidas, ainda faltam a regulamentação da figura do Consumidor Livre nos estados e as definições regulatórias sobre o acesso aos gasodutos de transporte.


Incertezas

O setor de combustíveis está se preparando para um período de incertezas e volatilidade de preços, considerando que as vendas de etanol e gasolina devem voltar ao patamar pré-crise somente em 2022, na melhor das hipóteses.

“Estamos observando o comportamento do consumidor. Ainda que levantem as medidas de isolamento, a gente ainda não sabe exatamente qual será o comportamento do consumidor em termos de deslocamento e de opções de transporte”, disse Clarissa Lins, conselheira da Associação Brasileira de Downstream (ABD), à Reuters.

ORIGEM: REUSTERS - MONEY TIME - FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL


terça-feira, 16 de junho de 2020

Exportações de suco de laranja continuam aquecidas

Os embarques brasileiros de suco de laranja mantiveram o ritmo forte em maio e somaram 998,8 mil toneladas equivalentes ao produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) nos 11 primeiros meses desta safra 2019/20, que começou em julho do ano passado, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados Citrus BR, entidade que representa as três maiores indústrias exportadoras do produto brasileiro (Citrosuco, Cutrale e Louis Dreyfus Company). O volume cresceu 16% em relação ao mesmo período do ciclo passado. A receita das vendas aumentou 3% na comparação, para US$ 1,7 bilhão.

Boa parte do avanço decorre do aquecimento da demanda, sobretudo na Europa, em meio à pandemia da covid-19. Prevalece entre os consumidores a sensação — não comprovada cientificamente — de que a vitamina C da laranja pode ser um escudo eficiente contra o novo coronavírus. O aumento das temperaturas do Hemisfério Norte também colabora para o incremento das vendas nesse período do ano.

Segundo a CitrusBR, as exportações para a União Europeia alcançaram 702,1 mil toneladas no intervalo, com alta de 27%. Essas vendas geraram US$ 1,2 bilhão em divisas, crescimento de 13% ante os 11 primeiros meses da temporada 2018/19. Para os EUA os embarques continuaram em queda, tendo em vista que os estoques do país estão elevados e são suficientes para atender ao aumento da demanda doméstica, que tem sido expressivo. O volume exportado caiu 18%, para 154,4 mil toneladas, e a receita recuou 25%, para US$ 248,6 milhões.
Para os principais destinos do suco de laranja na Ásia, as exportações continuam firmes. Para o Japão, somaram 52 mil toneladas de julho de 2019 a maio passado, 14% mais que no mesmo período do ciclo anterior, e renderam US$ 92,1 milhões, alta de 4%; para a China, foram 41,3 mil toneladas, um aumento de 37%, ou US$ 57,8 milhões, 4% menos por causa da retração dos preços médios.




Origem:: Valor-  Força Logística a Força do Brasil

Navio chega para dar um gás em Porto do Açu

Mesmo na pandemia, a geração de energia não pode parar. A fim de assegurar o funcionamento de duas termelétricas no Porto do Açu, atracou na sexta-feira no terminal o navio BW Magna. A embarcação, que ficará parada no local, vai transformar o gás natural liquefeito (GNL) importado por navios da forma líquida para a gasosa.

O GNL será usado na geração de energia elétrica em duas termelétricas: a GNA I, com 1.338 megawatts (MW) de capacidade - que, com cerca de 96% das obras concluídas, deve entrar em operação no início de 2021 -, e a GNA II com 1.672MW Covid-19, além do uso de equipamentos de proteção, o número de trabalhadores e técnicos envolvidos, que ainda será construída. Ambas estão no complexo do Porto do Açu.

Por causa da pandemia de  na atracação foi reduzido ao máximo.

O projeto das duas termelétricas e do Terminal GNL, que inclui o navio que ficará atracado no local, é da GNA, empresa formada pela Prumo Logística, operadora do Porto do Açu, a BP e a Siemens. De acordo com a GNA, a embarcação tem capacidade de regaseificar até 21 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.



Origem: O Globo Força Logística a Força do Brasil.

Porto de Vitória promove volta do credenciamento presencial

O serviço de Cadastramento e Credenciamento de acesso de Pessoas e Veículos do Porto de Vitória (CCPV) recomeça nesta quarta-feira (10). A retomada do atendimento presencial será realizada com rigorosos critérios, segundo a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).

O atendimento será realizado na Portaria Avançada de Capuaba, seguindo a ordem de chegada, e não será permitida aglomeração de pessoas. Para flexibilizar e evitar demora, o serviço funcionará dia e noite, com dois intervalos: de 12h às 13h e das 21h às 22h. Há mais de dois meses o atendimento presencial estava suspenso por conta das recomendações de prevenção ao coronavírus e readequação do novo formato de recepção das pessoas que necessitam acessar os terminais portuários.



Origem: Portos e Navios - Força Logística a Força do Brasil.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Oferta bilionária do BNDES testa apetite por Petrobras


    Oferta bilionária do BNDES testa apetite por Petrobras


Vinícius Andrade, Sabrina Valle e Felipe Marques
05/02/2020 11h32
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(Bloomberg) -- A Petrobras está começando esta década da mesma maneira que iniciou a última: com uma oferta de ações altamente aguardada pelos investidores. As semelhanças param por aí.
Em 2010, a Petrobras era uma potência do petróleo em expansão, com ambições de mais do que dobrar a produção e consolidar seu monopólio com uma enorme descoberta offshore. Em 2020, é uma empresa que foi arranhada por escândalos e que nunca chegou perto de atingir sua meta de produção para o final da década. Há dez anos, o governo brasileiro usou uma oferta recorde de ações para aumentar sua fatia na companhia. Agora, o BNDES está vendendo ações da Petrobras, à medida que o governo e a estatal se desfazem de ativos.
O BNDES venderá até 734,2 milhões de ações ordinárias, incluindo o lote adicional, em oferta secundária, cujo preço por ação deve ser definido hoje. As ações, equivalentes a quase 10% do capital votante da empresa, valem até R$ 22,6 bilhões (US$ 5,3 bilhões) com base no preço de fechamento do papel na terça-feira. É a maior venda de ações no Brasil desde a oferta de US$ 70 bilhões da Petrobras em 2010.
Embora a empolgação em torno da petroleira estatal tenha esfriado desde então, alguns gestores argumentam que agora é uma empresa muito mais saudável para se investir. O caixa das operações quase dobrou, mesmo com a Petrobras vendendo ativos, e a empresa não está mais perdendo dinheiro subsidiando o preço doméstico da gasolina. As ações ordinárias são negociadas a cerca de 10,5 ??vezes o lucro estimado, em comparação com um múltiplo de 8,5 vezes em 2010.
"É um momento bastante diferente para a Petrobras", disse André Ribeiro, gestor da Brasil Capital, que tem cerca de R$ 8 bilhões sob gestão.
Sob o comando de Roberto Castello Branco, a Petrobras vendeu ativos, incluindo operações na África e saiu de negócios como de fertilizantes. Faz parte de sua missão reforçar o balanço e se concentrar nos campos de pré-sal descobertos em 2006.
"Lá atrás, o mercado estava dando praticamente um cheque em branco para a companhia", disse Ribeiro. "Hoje, o pré-sal já se mostrou absolutamente rentável, com custo de exploração entre os mais competitivos do mundo, e a empresa está desalavancada, com iniciativas de desinvestimento claras."
A oferta do BNDES, liderada pelo Credit Suisse, faz parte de uma avalanche de vendas de ativos estatais que devem chegar a R$ 150 bilhões até o final do ano. As privatizações são ponto central na agenda econômica do governo, que visa reduzir a dívida, reforçar as contas fiscais e impulsionar o crescimento. A venda de hoje não altera o controle do governo da Petrobras.
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A espera pela oferta levou alguns investidores a assumir uma postura mais neutra ao longo das últimas semanas e deixou o papel de lado, de acordo com Fernando Fontoura, gestor da Persevera Asset Management, que tem R$ 310 milhões sob gestão. As ações da Petrobras acumulam baixa de 3,9% desde o início do ano, em comparação com uma queda de 0,1% do Ibovespa.
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"Os investidores sabem que provavelmente poderão comprar as ações com algum desconto", disse Fontoura. "Todo mundo está de olho na oferta."
Christian Keleti, da Alpha Key Capital Management, está entre os gestores que recentemente reforçaram caixa no aguardo da enxurrada de ofertas, incluindo Petrobras. "Estamos reduzindo um pouco a exposição a ações brasileiras. Por valuation, mas também de olho em algumas ofertas", disse Keleti.
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Repórteres da matéria original: Vinícius Andrade em Sao Paulo, vandrade3@bloomberg.net;Sabrina Valle em Rio De Janeiro, svalle@bloomberg.net;Felipe Marques em São Paulo, fmarques10@bloomberg.net
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Secretário anuncia privatização de Correios

Secretário anuncia privatização de Correios e EBC até 2022

Responsável pela pasta de Desestatização, Salim Mattar apresentou um cronograma dos desinvestimentos do governo até o fim da gestão de Bolsonaro

Por Victor Irajá - 30 jan 2020, 16h14



O secretário de Desestatização, Salim Mattar, apresentou um cronograma de privatizações para a gestão do presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira, 30. Em um evento promovido pelo banco Credit Suisse, Mattar anunciou que, além de Correios e a Telebras, empresas como a Empresa Brasileira de Comunicação, a EBC, estão nos planos de desinvestimento do governo. De acordo com o secretário, a EBC será privatizada apenas em janeiro de 2022, enquanto os Correios têm previsão de deixar de fazer parte do rol de empresas do governo em dezembro anterior.
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Na lista não constam empresas como a Petrobras, o Banco do Brasil ou a Caixa, vistas como estratégicas por Bolsonaro. No mesmo evento, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou, nesta quarta-feira, 29, que, apesar da vontade da equipe econômica de privatizar a instituição, Bolsonaro, é contrário à entrega do banco para a iniciativa privada. “Nós da equipe econômica somos a favor, mas isso é decisão política. O presidente já falou que não pretende levar o assunto adiante”, disse ele.encurtador.com.br/ltBM0
Abaixo, a lista completa anunciada pelo secretário:
2020:
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Agosto: ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias
Outubro: EMGEA (Empresa Gestora de Ativos)
Dezembro: Casa da Moeda
2021:
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Janeiro: Nuclep
Fevereiro: Ceitec
Abril: Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) - encurtador.com.br/ltBM0
Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais)
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Junho: Serpro - encurtador.com.br/ltBM0
Dataprev
Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo)
Julho: CTBU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos)
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Trensurb (metrô de Porto Alegre)
Telebras
Dezembro: Correios - encurtador.com.br/ltBM0
2022:
Janeiro: EBC (Empresa Brasil de Comunicação)
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Vitra Studios: Um Projeto Promissor em 2024

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