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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lula dá início à Ferrovia Oeste-Leste na Bahia

Por TIAGO DÉCIMO, estadao.com.br, Atualizado: 10/12/2010 19:19


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que seu governo 'ensinou ao País que é possível trabalhar com dois objetivos ao mesmo tempo'. Lula participou da cerimônia de assinatura das ordens de serviço dos quatro lotes do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no Centro de Convenções de Ilhéus, litoral sul da Bahia. 'O Brasil não sabia crescer sem inflação, não sabia exportar e fortalecer o mercado interno, parecia que uma coisa era inimiga da outra', disse. 'O Brasil ora decidia que queria fazer ferrovia, ora decidia que queria fazer rodovia. Nunca se pensou que era mais interessante a gente ter a ferrovia, a rodovia e a hidrovia, um sistema de transporte intermodal, como o que estamos fazendo.'

O primeiro trecho da ferrovia tem 537 quilômetros e vai ligar Ilhéus a Caetité (BA), beneficiando diretamente a indústria de extração de minério de ferro instalada no município. O investimento previsto é de R$ 2,4 bilhões e a obra deve empregar 10 mil pessoas e ser concluída em dezembro de 2012.

O segundo trecho, que vai ligar Caetité a Barreiras (BA) e permitir o escoamento da produção da fronteira agrícola do extremo oeste baiano, tem conclusão prevista para um ano depois. Após essa fase, o terceiro trecho irá ligar Barreiras a Figueirópolis (TO), onde ocorrerá a integração com a Ferrovia Norte-Sul.

O escoamento da produção será feito pelo Porto Sul, que será construído em Ilhéus. 'Ainda falta o porto, que está sendo discutido, mas penso que, se tudo der certo, lá pelo mês de março a companheira Dilma (Rousseff) estará aqui para fazer o mesmo gesto que estou fazendo hoje, anunciando o começo da construção do porto', disse Lula.

Despedida

O presidente repetiu o tom de despedida do governo em seu discurso. Disse ter 'a sensação do dever cumprido' e não acreditar 'que alguém seja capaz de governar o País sem conhecê-lo'. 'É muito difícil governar sentado em uma cadeira em Brasília, no ar-condicionado', afirmou. 'Ou você conhece a realidade, a cara desse povo, ou só vai fazer o que sempre foi feito, governar para apenas 30 milhões de pessoas.'

Além disso, Lula defendeu as políticas assistencialistas que fortaleceu ao longo dos dois mandatos. 'Não basta crescer, a gente precisa também ter política de distribuição de renda', disse. 'Na crise econômica, quem sustentou a economia do País foram as classes C e D, que consumiram mais que as classes A e B. Dê a um pobre R$ 10 e ele vira um consumidor. Dê a um outro cidadão R$ 1 milhão que ele vira especulador.'

Para Lula, o País encontrou a 'equação perfeita' entre a 'macroeconomia que não foge da responsabilidade e a microeconomia que faz com que as coisas cheguem às casas das pessoas'. 'Dizem que o Lula só fala de pobre. Mas os ricos não precisam do Estado, quem precisa do Estado é a parte mais pobre.'

O presidente também afirmou ter feito do Brasil 'um País de economia capitalista'. 'Não era antes porque era um País que não tinha consumidores, não tinha crédito, nem financiamento. Um país capitalista que não tem capital é o que?', questionou. 'Hoje, só o Banco do Brasil tem mais crédito que todo o País tinha em 2003.' Por TIAGO DÉCIMO, estadao.com.br, Atualizado: 10/12/2010 19:19
FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

sábado, 27 de novembro de 2010

Comercio Exterior, emtre Brasil e Continete Africano aumenta em tempos de crise mundial.


Crise em mercados tradicionais faz Brasil apostar na África
Volume exportado é baixo, mas produtos têm alto valor agregado.
País inaugura neste final de semana primeiro centro empresarial em Angola.
Anay Cury
Do G1, em São Paulo

imprimir Diante da retração dos mercados de tradicionais parceiros comerciais do Brasil, o país vem investindo mais pesadamente na intensificação de suas relações bilaterais com a África. Apesar de o volume de exportações ainda ser baixo, quando comparado ao de outros destinos, o alto valor agredido dos produtos que chegam aquele continente justifica a atenção.


Empresários brasileiros na última missão realizada em Luanda, Angola. (Foto: Divulgação/MDIC)Mesmo mantendo a importação de commoditites, os africanos estão ampliando, cada vez mais, as compras de manufaturados como máquinas, tratores, motores, bombas e compressores, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

"Resolvemos variar nossos investimentos e ir além de EUA e Europa. Não conseguimos mandar manufaturados para esses mercados, ainda em recuperação [da crise]. Já para a África, conseguimos, e isso também estimula fortemente a indústria nacional", disse o diretor de Gestão e Planejamento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Ricardo Schaefer.

Assim como outros mercados emergentes, o mercado africano está em franca expansão e não pode ser ignorado"Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do MDICEntre 2005 e 2009, a corrente de comércio entre Brasil e Angola, um dos grandes parceiros do país, avançou de US$ 520 milhões para US$ 1,5 bilhão - aumento de 182,6%, de acordo com dados do MDIC. Só no ano passado, as transações entre o Brasil e a África somaram US$ 17,2 bilhões, sendo US$ 8,7 bilhões em exportações e US$ 8,5 bilhões em importações.

O volume de trocas comerciais entre o Brasil e a África ainda é baixo em relação ao de outros países com os quais o Brasil mantém relações há mais tempo, porém, por ser considerado emergente, acaba tornando-se uma alternativa.

"Assim como outros mercados emergentes, o mercado africano está em franca expansão e não pode ser ignorado. É um mercado grande, com 50 milhões de consumidores querendo comprar. Aliado a isso, tem o fato de o Brasil e a Angola, por exemplo, terem uma identidade cultural e industrial muito similar. Nossas novelas passam lá, as peças dos carros montados são importadas do nosso país", afirmou o secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral. Ele lembra que a economia de Angola, diferente da maioria dos países com os quais o Brasil se relaciona comercialmente, deverá ter um crescimento significativo neste ano, podendo chegar a 6%.

corrente de comércio de países com o brasil (em US$) País
2005
2006
2007
2008
2009

Angola 521.447.100 1.297.278.268 2.164.567.853 4.211.002.704 1.470.768.714
África do Sul 1.712.682.567 1.897.597.484 2.280.158.621 2.528.999.955 1.692.913.276
EUA 35.206.240.051 39.182.228.201 43.788.329.037 53.051.010.649 35.633.695.114
Espanha 3.509.956.622 3.761.463.836 5.319.771.614 6.546.539.833 4.619.138.373
Rússia 3.639.565.681 4.386.001.535 5.451.383.303 7.985.028.950 4.280.688.246
Fonte: MDIC


Por grande parte do continente ter sido colonizado por europeus, o Brasil disputa o mercado com fortes concorrentes, como Portugal. No entanto, a proximidade cultural traz mais vantagens ao Brasil. "O Brasil tem o que Angola precisa. Eles estão se reconstruindo, têm necessidade de infraestrutura, de investimentos na construção de estradas. É um mercado potencial grande. E nossos laços culturais e linguísticos nos deixam à frente", disse a professora de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Markting (ESPM), Denilde Oliveira Holzhacker.

De vinhos a diamantes
A África do Sul é conhecido por exportar matérias-primas, minérios e metais preciosos, enquanto importa do Brasil uma variada gama de produtos - de veículos a sapatos. Mais recentemente, segundo o assessor comercial do Consulado da África do Sul, Mark Rabbitts, a África do Sul tem exportado para o Brasil produtos com maior valor agregado como vinhos, decodificadores de satélite, motores e peças para carros e até peças para aviões.

"O Brasil também pode utilizar a infraestrutura da África do Sul para penetrar outros mercados no sul da África. Os sulafricanos são muito semelhantes aos brasileiros na forma de fazer negócios", afirmou Rabbitts.

Questinado sobre os planos da África do Sul em relação ao Brasil, o assessor disse que há muitas oportunidades de negócios para empresas brasileiras nos setores de energia elétrica, biocombustíveis, mineração, indústria automotiva e transporte. "O país procura promover essas oportunidades no Brasil através de delegações, missões etc."

Centro brasileiro na África
Neste final de semana, durante missão comercial, a Apex inaugura um centro de negócios em Angola, que representará o Brasil em todo o continente africano. A ideia, segundo a agência, é que o escritório centralize informações para empresários interessados em incrementar sua participação nos mercados africanos. Nesta missão, construtoras acompanharão o ministério para abrir os mercados africanos.

Durante a missão, o ministério irá se reunir com membros dos governos de Angola e da África do Sul para estudar medidas de cooperação entre os países. "Também queremos ampliar a participação da África no Mercosul", disse Barral. Em 2008, foi assinado o Acordo de Comércio Preferencial Mercosul-SACU (South African Customs Union).

"Fazemos parcerias para vender mais. O trabalho de cooperação é estratégico para o comércio exterior", disse Schaefer.

A Missão Empresarial ao Sul da África do ano passado movimentou US$ 115,2 milhões em negócios para 93 empresas brasileiras. A comitiva teve reuniões de negócios em Angola, Moçambique e África do Sul com empresários dos setores de alimentos e bebidas, agronegócio, casa e construção, indústria automotiva, energia, máquinas e equipamentos, varejo, cosméticos, materiais elétricos e eletroeletrônicos, calçados, defesa, infraestrutura e têxtil.

Quais são os mercados prioritários
Hoje, o Brasil foca suas atenções em 40 mercados chamados prioritários. Além dos tradicionais - EUA, alguns europeus e os da América Latina - o governo ainda busca estreitar suas relações com o Oriente Médio. Até o dia 6 de dezembro, empresários brasileiros, em missão do MDIC, visitarão Kuwait, Catar, Arábia Saudita, Síria e Emirados Árabes Unidos. ORIGEM: G1 FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Peru fecha acordo de livre comércio com Coreia do Sul e Japão

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 15/11/2010 18:26

O Peru deu outro grande passo para a conquista de novos mercados ao chegar a um acordo nas negociações para livre comércio com a Coreia do Sul e o Japão, afirmou nesta segunda-feira o presidente peruano Alan García.

As negociações com ambos os mercados duraram mais de um ano e incluem a lista de tratados do Peru com gigantes como Estados Unidos e China, com o objetivo de estimular as exportações do país sul-americano.

'A Coreia (do Sul), que se prepara para crescer 6 por cento este ano, é um país que evidentemente possui recursos para realizar os investimentos que necessitamos', disse García durante coletiva de imprensa em Seul, segundo reportagem da agência estatal de notícias peruana Andina.

Embora o comércio bilateral seja mínimo, os investimentos coreanos no Peru têm crescido nos últimos anos principalmente em setores como o de energia, no caso da companhia SK Energy, que possui participação nas exportações da maior reserva de gás natural do país andino.

Enquanto isso, o chamado Acordo de Associação Econômica (AAE) entre Peru e Japão permitirá que a nação sul-americana ingresse neste mercado com 100 por cento de exportações, afirmou o ministro peruano de Comércio e Turismo, Eduardo Ferreyros.

'Será possível que produtos do Peru entrem no mercado japonês com alguma preferência', acrescentou o ministro Ferreyros em um comunicado.

O Peru considera vitais os acordos de livre comércio para o crescimento de suas exportações, as quais poderiam avançar mais de 17 por cento este ano.

Além de ser um importante produtor de metais, o Peru é um dos principais fornecedores de produtos de pesca, como a farinha de peixe, e agrícolas, como aspargos. AUTOR: LAÉRCIO BORGES FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Brasil, uma nova politica.

Por Adriana Fernandes, Fabio Graner / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 2/11/2010 1:08
Governo Dilma vai buscar juro real a 2%
O plano estratégico para colocar a economia brasileira rumo a uma taxa de juro real (descontada a inflação) de 2% até 2014 conta com medidas que começam a ser lançadas até o fim do ano, e outras propostas que poderão ser aproveitadas pela presidente eleita, Dilma Rousseff, nos primeiros meses de governo.

O desenho dessa agenda está em discussão há meses no Ministério da Fazenda, cujos integrantes esperam ocupar postos de destaque no próximo governo. A proposta de traçar a trajetória 'pró-juros de 2%' foca na aceleração do investimento. A atração por mais investimentos ganhou força com a crise financeira, os sucessivos aportes do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a prática de uma política fiscal caracterizada por menor controle dos gastos.

As novas medidas não devem se resumir ao já pronto pacote de estímulo ao financiamento do crédito privado, que deve ser anunciado em breve pelo Ministério da Fazenda, no embalo da vitória de Dilma. Como pano de fundo dessa agenda, está a ideia de que é possível fortalecer a política fiscal, com o compromisso de cumprir a 'meta cheia' - de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) - de superávit primário (economia para pagamento de juros) das contas do setor público, sem manobras fiscais.

Paralelamente, há estudos para reduzir os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que podem ser abatidos da meta de superávit primário. Hoje, a margem para o abatimento é muito grande, e para reduzi-la o governo pode fazer uma 'limpeza' dos projetos.

Há quem defenda também a necessidade de retomar a discussão sobre aprovação pelo Congresso de limites ao crescimento de despesas do governo, como o do gasto com pessoal. No Congresso, há um projeto nesse sentido. A esse quadro, se somaria um forte contingenciamento do Orçamento de 2011. Mas essas discussões serão intensificadas somente após aprovada a proposta orçamentária. Em geral, o decreto de contingenciamento é divulgado em fevereiro.

Outro aspecto da discussão sobre como melhorar o lado fiscal inclui temas como uma reforma do Regime Geral de Previdência, fixando pelo menos uma idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores da iniciativa privada, bem como a regulamentação da reforma da previdência do setor público feita em 2004. AUTOR: LAÉRCIO BORGES FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Anvisa

abril 7, 2009
Comentários desativados


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trabalha na reavaliação de substâncias ativas utilizadas em agrotóxicos no Brasil
admin
agrotóxicos, saúde
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Um dado preocupa as autoridades sanitárias nacionais. Em 2008, o Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos em todo mundo, posição antes ocupada pelos Estados Unidos. Só o mercado de agrotóxicos movimentou mais de US$ 7 bilhões.

Para proteger a saúde da população dos riscos associados ao uso destes produtos nas cultura agrícolas nacionais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trabalha na reavaliação de substâncias ativas utilizadas em agrotóxicos no Brasil. “Como o registro de um agrotóxico é eterno, a reavaliação ocorre quando há alguma alteração de riscos à saúde, em comparação aos riscos avaliados durante a concessão de registro de determinada substância ativa”, explica a gerente de avaliação toxicológica da Anvisa, Letícia Rodrigues.

Até hoje, a Agência já proibiu o uso de quatro ingredientes ativos e restringiu severamente o uso de outros 19, utilizados na fabricação de mais de 300 agrotóxicos no país. “Nesse processo, destaca-se a proibição do uso como inseticida doméstico para o ingrediente ativo clorpirifós. Essa substância afetava o desenvolvimento neurológico e cognitivo de crianças que ficassem expostas a ela”, afirma Letícia.

Paralisação

Em 2008, uma série de decisões judiciais impediram a Anvisa de realizar a reavaliação de 14 ingredientes ativos (utilizados em mais de 200 agrotóxicos). “Empresas de agrotóxicos e o próprio Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola recorreram ao Judiciário para impedir a Anvisa de cumprir seu papel”, critica a consultora jurídica do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), Andrea Salazar.

Esse cenário contribuiu para o Brasil continuar a produzir e importar agrotóxicos proibidos em diversos países do mundo. “O que não se consegue mais vender para a União Européia, Estados Unidos, Canadá, Japão e China, acaba vindo parar no mercado brasileiro”, complementa Rosany Bocher, coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz.

A consultora jurídica do IDEC, Andrea Salazar, acredita que só após a existência de jurisprudência sobre o tema as barreiras jurídicas serão vencidas. “A superação desse entrave acontecerá a partir da pacificação da jurisprudência no sentido de reconhecer a imprescindibilidade da reavaliação dos agrotóxicos para a preservação da saúde da população, garantida textualmente pela legislação vigente.”, afirma Andrea.

Após moção de apoio do Conselho Nacional de Saúde, amplo apoio da sociedade civil organizada e recursos por parte da Advocacia Geral da União, a Anvisa consegui reverter as decisões judiciais para a reavaliação de 13 substâncias ativas. Somente a reavaliação do acefato foi declarada nula. As demais reavaliações foram retomadas e estão previstas para serem finalizadas até junho de 2009.

Reavaliação 2008

Lista de substâncias Alguns países onde está proibido Problemas relacionados
Abamectina - toxicidade aguda e suspeita de toxicidade reprodutiva do IA e de seus metabólitos
Acefato Comunidade Européia - neurotoxicidade, suspeita de carcinogenicidade e de toxicidade reprodutiva e a necessidade de revisar a Ingestão Diária Aceitável
Carbofurano Comunidade Européia, Estados Unidos - alta toxicidade aguda, suspeita de desregulação endócrina
Cihexatina Comunidade Européia, Japão, Estados Unidos, Canadá - alta toxicidade aguda, suspeita de carcinogenicidade para seres humanos, toxicidade reprodutiva e neurotoxicidade
Endossulfam Comunidade Européia, Índia (só está autorizada a produção do agrotóxico) - alta toxicidade aguda, suspeita de desregulação endócrina e toxicidade reprodutiva


Forato Comunidade Européia, Estados Unidos - alta toxicidade aguda e neurotoxicidade
Fosmete Comunidade Européia - neurotoxicidade
Glifosato
- larga utilização, casos de intoxicação, solicitação de revisão da Ingesta Diária Aceitável (IDA) por parte de empresa registrante, necessidade de controle de impurezas presentes no produto técnico e possíveis efeitos toxicológicos adversos
Lactofem Comunidade Européia - carcinogênico para humanos
Metamidofós Comunidade Européia, China, Índia - alta toxicidade aguda e neurotoxicidade
Paraquate Comunidade Européia - alta toxicidade aguda e toxicidade
Parationa Metílica Com. Européia, China - neurotoxicidade, suspeita de desregulação endócrina, mutagenicidade e carcinogenicidade
Tiram Estados Unidos - estudos demonstram mutagenicidade, toxicidade reprodutiva e suspeita de desregulação endócrina
Triclorfom Comunidade Européia - neurotoxicidade, potencial carcinogênico e toxicidade reprodutiva

Processos judiciais e situação

Autor da Ação Ingredientes ativos envolvidos Pedido do processo
Resultado atual das decisões judiciais e datas
Arysta Life Science Acefato - Suspensão da reavaliação do acefato Anulação da reavaliação
SINDAG Parationa Metílica, Metamidofós, Carbofurano, Endossulfan, Forato, Fosmete, Paraquate, Tiram e Triclorfom - Suspensão da reavaliação de 9 ingredientes ativos - Anvisa/AGU obteve a suspensão da liminar pelo juiz da 13ª Vara em 06 de novembro de 2008
Sipcam Isagro Cihexatina - Obtenção de Liminar suspendendo a conclusão da reavaliação da Cihexatina

- Anvisa/AGU obteve provimento de recurso no TRF 1ª Região em 04/02/2009

– Anvisa/AGU obtém a suspensão da liminar pela juíza da 6ª vara em 17/02/2009

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

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sábado, 8 de maio de 2010

Sustentabilidade nas Empresas.

Sustentabilidade cresce nas empresas e atrai profissionais

Para Isak Kruglianskas, coordenador do Programa Estratégico de Gestão Socioambiental da FIA (Fundação Instituto de Administração), os profissionais devem pensar na sustentabilidade como “o grande motor da inovação que será a saída para o desemprego”.

A senadora Marina Silva (PV-AC) afirma que considera as áreas “uma oportunidade”, mas que cada um “deve seguir sua ética profissional para não fazer maquiagem” ambiental.

Entre as empresas que atualmente expandem a área está o Grupo Maggi (agroindústria), que vai criar uma diretoria de responsabilidade e sustentabilidade. Segundo Nereu Bavaresco, diretor de recursos humanos, a questão da sustentabilidade começa no recrutamento. “Buscamos pessoas que compartilhem nossos valores.”

Cargos – A área ambiental está dividida entre os cargos técnicos, em que a graduação deve ser em geografia ou gestão ambiental, por exemplo, e os executivos, em que também são aceitos profissionais de outras áreas, como jornalistas, psicólogos, engenheiros e economistas.

Independentemente da formação, o consenso é que o profissional que quer fazer carreira como diretor de uma área de sustentabilidade precisa ter especialização e conhecimento do negócio.

Paulo Sérgio Muçouçah, da OIT, ressalta que não é a formação que define um emprego verde, e sim a atividade.
“Um biólogo pode pesquisar organismos geneticamente modificados (e não ser verde) ou trabalhar com a conservação da biodiversidade (e ser)”.

A bióloga Fernanda Ormonde, 27, coordenadora de eventos responsáveis da Reclicagem, considera seu emprego verde. “Fazemos a gestão ambiental de feiras, incluindo cuidar dos resíduos”, afirma ela, que tem pós-graduação em gestão ambiental.

Especialização – André Carvalho, professor de pós-graduação do GVCes (Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas), diz que a especialização na área é buscada por profissionais de vários setores.

“Antes, só se podia ser sustentável na Amazônia. Agora, é possível trabalhar na área na avenida Paulista ou na (avenida Engenheiro Luiz Carlos) Berrini”, diz, referindo-se a dois centros de negócios de São Paulo.

Embora o curso seja um caminho para atuar na área, em alguns setores, ele não é valorizado, segundo Gustavo Parise, gerente-executivo da Michael Page. Pare ele, a especialização em ambiente não é prioritária para quem atua em marketing e vendas, por exemplo. Nesses casos, opina, “é muito mais “perfumaria”, infelizmente”. (Fonte: André Lobato/ Folha Online) ORIGEM: clipping
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terça-feira, 27 de abril de 2010

Rio Xingu, espera pra Morre.


MARINA SILVA: Belo Monte é um projeto ruim, caro e de alto risco
Surpreendem também as condições à disposição dos interessados em comercializar a energia gerada pelo rio Xingu.

Marina Silva

ESTÃO MAIS do que evidentes a complexidade e os riscos envolvidos na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no Pará.

Erros há 20 anos represados, sobram dúvidas e incertezas sobre a viabilidade econômica e a extensão dos impactos socioambientais do empreendimento.

Apesar de todas as manifestações em contrário, o governo se mantém indiferente. Fez-se o leilão semana passada e anunciou-se um vencedor, apesar da insegurança jurídica do processo e a fragilidade dos arranjos societários de última hora. Vê-se o direcionamento de todos os instrumentos de políticas públicas para viabilizar um projeto estrategicamente ruim, caro e de altíssimo risco socioambiental.

Enquanto isso, pouco se faz para reduzir perdas da ordem de 15% em energia no país, o equivalente a três vezes a capacidade média de Belo Monte. E o processo em curso aponta mais desperdício: Belo Monte terá uma produção energética efetiva bem menor do que sua capacidade total -4.428 MW, em função do regime hídrico do rio e da configuração do projeto, e não os 11.223 MW anunciados.

Surpreendem também as condições à disposição dos interessados em comercializar a energia gerada pelo rio Xingu. Tem-se R$ 13,5 bilhões em crédito subsidiado pelo BNDES, com prazo de 30 anos para pagamento, a juros de 4% ao ano.

Isenção de impostos sobre os lucros, o comprometimento do capital de empresas estatais e de fundos de pensão e, de quebra, o absurdo comprometimento de licenciamento ambiental com prazo preestabelecido para a obra começar já em setembro.

Mesmo assim, as duas empresas privadas que melhor conheciam o projeto não participaram do leilão.

Preferem a posição de contratadas aos de investidoras, enquanto outras, vitoriosas, ameaçam desistir dos benefícios aparentemente irrecusáveis. Imaginem se todas essas condições excepcionais fossem para melhorias da eficiência do sistema elétrico e para redução da demanda por energia?

A política energética em curso é manca: apoia-se apenas no aumento da oferta sem investir na diversificação, na conservação e na gestão do mercado. Temos um sistema com elevadas perdas por desvio, manutenção precária e pouco incentivo para o uso de técnicas construtivas de maior eficiência energética.

Definitivamente precisamos expandir a oferta de energia, mas não necessitamos, para isso, manter a cultura do desperdício e comprometer o patrimônio ambiental e os recursos do país, quando temos alternativas de geração. ORIGEM: Folha de S. Paulo - SP
FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

A Historia, de Marina Silva, uma guerreira que vai mudar esse Pais.

Na TV, Marina conta sua história
O programa do PV apresentou uma mulher qualificada pelo estudo e pelo aprendizado, que hoje fala de igual para igual com qualquer doutor, cientista ou chefe de estado.

Secretaria Nacional de Comunicação

O Partido Verde apresentou Marina Silva no programa de TV, exibido na noite de quinta-feira (4/2).

Segundo Alfredo Sirkis, coordenador político do programa, "Marina [fala] longamente, olho no olho, totalmente despojada, totalmente ela mesma, verdadeira e autêntica. Conta sua história e porque a educação foi fundamental na sua vida. Vai usar seu próprio exemplo para fazer valer a mensagem do Partido Verde, de que o fundamental agora no Brasil é fazer uma revolução de qualidade na educação. Era, de certa forma, a mensagem de Cristóvam Buarque mas, aqui há uma diferença. Não é mais o doutor, o reitor quem está dizendo. É uma filha de seringueiros paupérrimos do coração da Amazônia, que se alfabetizou aos 16 anos e que nunca mais parou de ler e de estudar. Uma mulher qualificada pelo estudo e pelo aprendizado, que hoje fala de igual para igual com qualquer doutor, cientista ou chefe de estado.

Uma das passagens mais poderosas do programa é quando Marina conta seu primeiro dia de aula. A professora foi fazer a chamada. Chamou 'Maria Osmarina' e Marina veio junto a sua mesa. Ela se irritou 'você é abestada, menina? Chamada é pra responder presente'. Marina ficou arrasada. Voltou para casa dizendo que não queria mais ir àquela escola. Mas, depois pensou: 'se eu não voltar, vão me chamar de abestada pro resto da vida'. Voltou à escola cheia de gana, aprendeu a ler e escrever em quinze dias e, no final do semestre, foi uma das três que passaram de ano na turma de quarenta e três reprovadas. Assim Marina deu seu primeiro grande passo na vida."

Reveja o programa de TV do PV no YouTube

Reveja o programa de TV do PV no Vimeo ORIGEM: TV DO PV FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

Vitra Studios: Um Projeto Promissor em 2024

https://moneybrazilio.blogspot.com/2024/01/vitra-studios-um-projeto-promissor-em.html