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quinta-feira, 8 de abril de 2021

Bolsonaro sanciona lei que promete abrir mercado de gás e baratear energia

 

Bolsonaro, MITO ele prometeu e cumpriu.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou nesta quinta-feira (8E), a Nova Lei do Gás, que põe fim ao monopólio da Petrobras e modifica o arcabouço jurídico e regulatório para promover concorrência no país e atrair investimentos da ordem de R$ 60 bilhões para triplicar a produção de gás natural em dez anos de forma a integrá-lo na geração de energia nacional.

A nova lei entra em vigor quase dois anos após o lançamento do programa de prometeu um “choque de energia barata” com o fim do monopólio da Petrobras sobre o gás natural —projetos encampados pelos ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Paulo Guedes (Economia).

A nova lei integra a cadeia do gás ao sistema elétrico. Pelas novas regras, os consumidores industriais poderão comprar diretamente dos fornecedores. Antes tinham de ficar reféns das distribuidoras locais que compravam o combustível basicamente da Petrobras. Isso vai ajudar sobretudo as indústrias de celulose, cerâmica, fertilizantes, petroquímica e siderurgia.

Com o novo marco, as termelétricas, que hoje respondem pelo acréscimo de energia ao sistema quando chove pouco e as usinas não produzem o suficiente, poderão se converter ao gás natural (da mesma forma como os automóveis). Hoje elas são movidas a diesel o que eleva o preço do MWh médio de energia para R$ 1.200, encarecendo as tarifas dos consumidores.

O novo marco legal foi sancionado por Bolsonaro sem vetos e afeta todos os elos da cadeia do gás: produção, transporte por meio de dutos, tratamento, processamento, estocagem subterrânea, liquefação, regaseificação e comercialização.

Projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que, com a modernização do setor devido às novas regras, o setor poderá gerar quatro milhões de empregos em cinco anos e acrescentar 0,5% de crescimento ao PIB até 2030.

De acordo com a Subsecretaria de Assuntos Jurídicos da Presidência da República, o Novo Mercado do Gás representa “o ápice de uma sequência de ações do governo federal que ganharam fôlego em julho de 2019”. O modelo foi desenvolvido com base em experiências do Reino Unido e países da União Europeia.

Para garantir equilíbrio regulatório no país, a lei harmoniza as regras regulatórias dos estados com o novo marco e promove ainda a remoção de barreiras tributárias.

Dentre as principais inovações, destacam-se a substituição do regime de outorga da concessão pela autorização para explorar os serviços de transporte de gás natural e de estocagem subterrânea, o que irá reduzir a burocracia para a expansão da malha de transporte.

A lei impõe tratamento isonômico a todas as empresas que precisarem acessar os dutos de transporte para a passagem do gás às suas infraestruturas de distribuição, tais como gasodutos de escoamento da produção, instalações de tratamento ou processamento de gás natural e terminais de gás natural liquefeito (GNL).

A expectativa de especialistas, porém, é que efeitos sobre os preços ainda vão demorar a ocorrer. Praticamente a única fornecedora do país, a Petrobras anunciou nesta segunda (8) aumento de 39% no preço do combustível, repassando altas do petróleo e do dólar no primeiro trimestre.

O avanço das empresas privadas no setor se dá tanto pela produção nacional quanto em iniciativas de importação, além de estudos para ampliação da malha de gasodutos para permitir que os novos vendedores entreguem o produto a seus clientes.

ORIGEM Politca Livre - FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL.

sábado, 13 de março de 2021

Renda Brasil VOLTA a ser discutido para substituir o Bolsa Família; VEJA!

 

A iniciativa foi apresentada pelo governo com intuito de unir programas sociais já existentes, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Seguro Defeso.


Renda Brasil, programa que foi proposto para substituir o Bolsa Família volta a ser discutido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A iniciativa foi apresentada pelo governo com intuito de unir programas sociais já existentes, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Seguro Defeso.

A medida previa contemplar mais de 32 milhões de brasileiros, porém o projeto não foi levado adiante na época. Só em junho do ano passado que voltaram a estudar o assunto, o que logo foi abandonado diante os efeitos da crise ocasionada pela pandemia da Covid-19.

A partir do segundo semestre de 2020, o programa teve o nome alterado para Renda Cidadã. No mesmo cenário, as propostas para aprovação do novo projeto eram sempre rejeitadas, pois não encontravam apoio político suficiente para concessão.

No entanto, Guedes retornou com o assunto recentemente apontando a necessidade da adoção de novas medidas para enfrentamento dos impactos do coronavírus. “O abono salarial já foi antecipado, assim que aprovar o Orçamento vai ser também antecipado o 13º dos mais frágeis, mais idosos”, disse o ministro.

Ele também afirmou que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) será mantido, e assumiu que sua prioridade no momento é o aval da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.

ORIGEM logo-pequena     Saulo Moreira por Saulo Moreira MONEY BRAZIL IO

FORÇA LOGÍSTICA  A FORÇA DO BRASIL


                  
                     

quinta-feira, 11 de março de 2021

Empresa doa R$ 1 milhão para construção de fábrica de vacinas

 

Nova instalação vai possibilitar a fabricação de 100 milhões de doses de vacinas junto com o Instituto Butantan


Ypê fará a doação em prol da construção de uma nova fábrica da vacina contra a covid-19

Ypê fará a doação em prol da construção de uma nova fábrica da vacina contra a covid-19

REPRODUÇÃO/ PREFEITURA DO RIO

A Ypê, marca do segmento de produtos de limpeza no Brasil, anunciou a doação de R$ 1 milhão para a construção de uma nova fábrica da vacina contra o novo coronavírus no Brasil, junto com o Instituto Butantan, na capital paulista.

A doação foi direcionada para a organização social Comunitas, que atua em parceria com o governo de São Paulo. A ideia é usar o montante para ampliar a produção de 100 milhões de doses da Coronavac por ano.

"A Ypê acredita na união de forças como elemento essencial para o enfrentamento da pandemia. Por isso, nos engajamos em ações que façam a diferença no combate à doença e ajudem de maneira direta e solidária a população brasileira", afirmou Waldir Beira Júnior, presidente da companhia.

A nova fábrica também permitirá que a vacina seja produzida 100% em território nacional, sem a necessidade de importar o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima usada para fabricar o imunizante.

Brasil e China

A Coronavac é resultado da parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Diversas empresas têm movido esforços e recursos para acelerar a produção das vacinas. Até agora, 40 delas já doaram R$ 186,6 milhões para a viabilização da nova fábrica.

terça-feira, 2 de março de 2021

Estratégias de logística que merecem sua atenção

 

Ter uma boa logística, com entrega rápida e custo baixo, é uma forma de oferecer uma boa experiência ao consumidor.


setor de logística foi um dos mais impulsionados pela crise gerada pela Covid-19 no mundo todo. As restrições de mobilidade impostas pelas autoridades mantiveram grande parte da população em casa, mas não diminuíram sua necessidade – e o seu desejo – de consumir. Apenas no primeiro semestre de 2020, o e-commerce no Brasil registrou 90,8 milhões de pedidos, um aumento de 39% em relação ao ano anterior, segundo o relatório Webshoppers da Ebit | Nielsen.

Na outra ponta, alguns segmentos da indústria, pegos de surpresa pela pandemia, sofreram com falta de insumos e dificuldade de importação e tiveram problemas para atender a demanda. O resultado disso foram empresas buscando novas estratégias de logística para manter a cadeia de suprimentos em atividade e com a eficiência exigida pelo cliente.

“Durante esse período de pandemia as vendas de alimentos em supermercados tiveram um boom e tivemos que nos adaptar para garantir a disponibilidade de frota e equipe logística para atender toda essa alta demanda de produtos essências para sobrevivência da população”, conta Rennan Carsten Laurentino, diretor de operações da Carsten Serviços, especializada na operação de abastecimento de autosserviço.

Segundo Laurentino, a empresa buscou na tecnologia a solução para agilizar a gestão do processo de recebimento, transporte e entrega de mercadorias.

“Tivemos uma aceleração no processo de digitalização e modernização do setor para atender esse novo cenário. As empresas de transportes e logística precisam estar antenadas às novas tendências e modelo de consumo”, diz. “Ter a operação conectada em todas as etapas do processo é indispensável para esse setor e ter a tecnologia como aliada em suas operações e tomada de decisões é fundamental”, conclui o diretor de operações.

O investimento em tecnologia é uma das soluções para as empresas de logística, mas não é a única.

Buscar proximidade é a mais importante das estratégias de logística

O mercado já vivia, antes da pandemia, uma corrida por entregas rápidas. O aumento do volume de compras pela internet nos últimos anos trouxe para o jogo um consumidor mais exigente em relação aos prazos.

Para quem vende, garantir a entrega do produto na casa do cliente antes da concorrência se tornou um grande diferencial competitivo. A solução é encurtar as distâncias com a criação de centros de distribuição – os CDs – e a busca por parceiros que atuem regionalmente, explica Laurentino.

“A descentralização é o caminho. As grandes empresas de varejo e e-commerce estão instalando centros de distribuição em regiões estratégicas de alto consumo ou contratando operadores logísticos regionais especialistas para que as entregas sejam muito mais ágeis e eficientes”, diz.

Em setembro de 2020, a Amazon, por exemplo, anunciou a abertura do seu quinto centro de distribuição no país (quatro estão em São Paulo atendendo as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e um Pernambuco para atender Norte e Nordeste). O Mercado Livre, por sua vez, abriu seu terceiro CD no ano passado. Agora a varejista possui dois armazéns no estado de São Paulo e um na Bahia.

Na prática, o CD estrategicamente posicionado mantém o estoque mais perto do consumidor, o que agiliza a entrega na chamada “última milha”, como é conhecida a etapa final do caminho do produto até a casa do cliente consumidor. Nesse momento, a parceria com empresas de logística locais é fundamental.

Transporte deve ser moderno e eficiente

Além da localização estratégica, a qualidade do transporte é fundamental no processo logístico. As empresas do setor atuam com produtos de diversos segmentos e que exigem tratamento diferenciado. Alimentos e medicamentos, por exemplo, requerem rígidos controles de segurança e respeito a prazos.

As proporções continentais do Brasil tornam o trabalho um desafio. Para agilizar suas entregas, o Mercado Livre criou a Meli Air, sua própria frota de aviões composta por quatro aeronaves, a maior delas um Boeing 737-400F.

Obviamente, investir em aviões é para poucos players do mercado, o que não quer dizer que é possível ficar parado. Investir em transporte de qualidade é fundamental para quem atua com logística.

“Precisamos evoluir de forma urgente para as alternativas de transportes mais sustentáveis, isso já é uma realidade no cenário internacional”, afirma Laurentino. Ele explica que o Brasil depende de uma única fonte de energia para ser abastecido – o diesel – que além de impactar no meio ambiente representa de 40 a 60% dos custos totais do transporte de cargas.

O investimento em uma frota movida a GNV é uma opção apontada pelo diretor de operações. “É o único combustível alternativo para frota pesada nesse momento no Brasil e o seu uso contribui para a redução das emissões de CO2 na atmosfera”, diz.

A melhora da frota não só torna o transporte mais seguro e eficiente, mas também pode deixá-lo mais barato e impactar na redução do preço final dos produtos transportados. Isso é importante para as redes de varejo que, na briga para poder oferecer frete grátis para seus clientes, precisam economizar de todas as formas.

Modernização do setor é urgente e pode reduzir custos

Reduzir o custo total da operação deve ser um objetivo para quem atua no setor, que ainda é muito tradicional no Brasil. Os preços de veículos e equipamentos são elevados, assim como o custo dos combustíveis e pedágios, além da carga tributária.

Segundo Laurentino a chave é a inovação. “O grande desafio da logística no Brasil é a modernização das operações, transição para equipamentos modernos e conectados que irão refletir em baixo custo de operação e mais sustentabilidade”, explica.

Para o diretor de operações também é preciso qualificar a mão de obra para acompanhar as evoluções do setor.

“O momento de inovar e tirar os projetos do papel é agora, as grandes empresas do Brasil e do mundo estão procurando empresas de logística que conseguem ser versáteis, tecnológicas, que apresentem um alto nível de serviço alinhado com menor custo de operação”, afirma.

ORIGEM: NOVAREJO- FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

quarta-feira, 1 de julho de 2020

As 14 recessões dos últimos 150 anos - e por que a do coronavírus deve ser a 4ª pior

Banco Mundial prevê quarta pior recessão dos últimos 150 anos
Banco Mundial prevê quarta pior recessão dos últimos 150 anosGetty Images/BBC Brasil

Nos últimos 150 anos, o mundo sofreu 14 recessões — e a causada pelo novo coronavírus deve ser a quarta pior, prevê o Banco Mundial.

Segundo a instituição, a turbulência econômica decorrente da pandemia de covid-19 só seria superada pelas crises ocorridas no início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, na Grande Depressão, em 1930-32, e após a desmobilização de tropas após a 2ª Guerra Mundial, em 1945-46.

O Banco Mundial prevê que o PIB per capita global encolha 6,2% neste ano, mais do que o dobro do registrado na crise financeira de 2008.

De acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o Brasil entrou em recessão no 1º trimestre de 2020, encerrando um ciclo de fraco crescimento de três anos (2017-2019). A expectativa é que a recessão atual seja curta, mas com intensidade recorde.

Mas em que anos — e por que — a economia do mundo contraiu 14 vezes? Confira a lista completa abaixo, em ordem cronológica, e entenda cada uma delas.

1) 1876 (queda de 2,1%):

A recessão de 1876 decorreu do chamado Pânico de 1873, uma grave crise financeira que desencadeou uma depressão na Europa e América do Norte e que durou até 1879.

Suas causas são variadas, mas têm a ver, entre outros fatores, com a inflação americana, investimentos especulativos desenfreados (predominantemente em ferrovias), a desmonetização da prata na Alemanha e nos Estados Unidos e a Guerra Franco-Prussiana (1870 a 1871).

2) 1885 (queda de 0,02%):

A contração da economia global em 1885 está diretamente ligada à recessão americana que durou de 1882 a 1885.

Com 38 meses de duração, foi a terceira maior recessão dos Estados Unidos, depois apenas da Grande Depressão de 1929 e da Grande Depressão de 1873.

Em maio de 1884, o colapso de uma corretora, a Grant and Ward, provocou uma quebra generalizada no mercado de ações do país, afetando fortemente a economia americana.

 

Recessão atual só seria superada pelas crises ocorridas em 1914, 1930-32 e 1945-46
Recessão atual só seria superada pelas crises ocorridas em 1914, 1930-32 e 1945-46Getty Images/BBC Brasil

3) 1893 (queda de 0,8%)

O Pânico de 1893 foi uma grave depressão econômica nos Estados Unidos, que começou em 1893 e terminou em 1897, afetando profundamente todos os setores da economia e desencadeando revoltas políticas. Pela primeira vez, o nível de desemprego nos EUA superou 10% por mais de meia década.

Vale lembrar que o período que durou de 1873 até 1879 ou 1896 (dependendo da métrica usada), foi apelidado na época de 'Grande Depressão' e manteve esse nome até a Grande Depressão de 1930. Atingiu particularmente a Europa e os Estados Unidos.

Embora tenha sido um período de contração econômica e deflação generalizada, não foi tão severa quanto a turbulência financeira de 1930.

4) 1908 (queda de 3%)

O Pânico de 1907 foi a primeira crise financeira mundial do século 20, apenas superada em gravidade pela Grande Depressão de 1930.

Essa recessão trouxe um legado importante, pois estimulou o movimento de reforma monetária que levou ao estabelecimento do Federal Reserve, o banco central americano.

Economistas argumentam que as lições do Pânico de 1907 mudaram a maneira como os banqueiros de Nova York percebiam a importância de um banco central porque o pânico se instalou principalmente entre empresas fiduciárias, instituições que competiam com os bancos por depósitos.

Banco Mundial prevê que o PIB global encolha 5,2% neste ano
Banco Mundial prevê que o PIB global encolha 5,2% neste anoGetty Images/BBC Brasil

5) 1914 (queda de 6,7%)

A recessão de 1914 coincide com o início da 1ª Guerra Mundial. Economistas dizem que essa contração, apesar de grave, acabou ofuscada e esquecida por outra crise, a diplomática, que provocou o primeiro conflito a nível global da história.

À medida que o confronto se tornava cada vez mais iminente, o temor nos mercados globais desencadeou um enorme pânico financeiro. Os investidores, temendo que suas dívidas não fossem pagas, retiraram ações e títulos em uma corrida por dinheiro, o que, naquela altura, significou uma corrida por ouro.

A Bolsa de Valores de Londres reagiu, fechando em 31 de julho e permanecendo assim por cinco meses. Já a bolsa de valores dos EUA também fechou no mesmo dia e manteve-se inoperante por quatro meses.

Mais de 50 países experimentaram alguma forma de esgotamento de ativos ou execução bancária.

Segundo Richard Roberts, professor de História Contemporânea na Universidade King's College em Londres, "durante seis semanas, durante agosto e início de setembro, todas as bolsas de valores do mundo foram fechadas, com exceção da Nova Zelândia, Tóquio e da Bolsa de Mineração de Denver, Colorado".

6) 1917-1921 (queda de 4,4%)

A recessão de 1917 a 1921 ocorreu ao fim da 1ª Guerra Mundial, quando o mundo ainda se recuperava dos estragos causados pelo confronto.

7) 1930-1932 (queda de 17,6%)

Considerada a pior recessão econômica do sistema capitalista do século 20, a Grande Depressão, também conhecida como Crise de 1929, teve início em 1929 com o crash da Bolsa de Nova York.

Diversos países do mundo, inclusive o Brasil, sofreram os efeitos devastadores desse cataclismo financeiro.

O dia 24 de outubro de 1929 é considerado seu principal marco de referência, pois, naquele dia, os valores das ações na bolsa de valores de Nova York, a New York Stock Exchange, despencaram drasticamente. O crash da bolsa ficou conhecido como 'Quinta  - Feira Negra'. Milhares de acionistas perderam tudo, da noite para o dia.

Essa quebradeira acelerou drasticamente os efeitos da recessão já existente, provocando o fechamento de empresas e indústrias e forçando demissões em massa.

8) 1938 (queda de 0,5%)

A recessão iniciada em 1937 ocorreu durante a recuperação da Grande Depressão.

Segundo o Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos EUA, essa contração, que durou de maio de 1937 a junho de 1938, foi a terceira pior recessão do país no século 20: o PIB real americano caiu 10%; o desemprego, que havia diminuído consideravelmente após 1933, atingiu 20% e a produção industrial contraiu 32%.

Segundo economistas, as possíveis causas dessa recessão foram uma contração no suprimento de dinheiro causada por políticas do Federal Reserve e do Departamento do Tesouro e políticas fiscais contracionistas.

Economia brasileira deve cair 8% neste ano, prevê Banco Mundial
Economia brasileira deve cair 8% neste ano, prevê Banco MundialGetty Images/BBC Brasil

9) 1945-1946 (queda de 15,4%)

A recessão de 1945-1946 resultou diretamente do pós-guerra. O conflito, que envolveu mais de 70 países, incluindo o Brasil, causou estragos drásticos na economia mundial, particularmente na Europa e nos Estados Unidos.

10) 1975 (queda de 0,8%)

A recessão de 1973-1975 ou a recessão da década de 1970 foi um período de estagnação econômica em grande parte do mundo ocidental durante a década de 1970, que pôs fim ao boom econômico que se seguiu à 2ª Guerra Mundial.

Diferentemente das recessões anteriores, foi uma "estagflação", ou seja, uma combinação de recessão com inflação alta.

Entre suas causas principais, estavam a crise do petróleo de 1973 e o colapso do Sistema de Bretton Woods de gerenciamento econômico internacional com o chamado "choque Nixon" - uma série de medidas adotadas pelo presidente americano Richard Nixon, entre elas, a de acabar unilateralmente com a convertibilidade do dólar em ouro.

11) 1982 (queda de 1,3%)

A recessão do início dos anos 80 foi uma grave recessão econômica global que afetou grande parte do mundo desenvolvido no final dos anos 70 e início dos anos 80.

Seus efeitos não foram tão duradouros nos Estados Unidos e no Japão, mas o alto desemprego continuou afetando outros países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) até pelo menos 1985.

Suas origens remontam à crise do petróleo de 1973 e a crise energética de 1979. Até então, foi a recessão mais profunda desde o pós-guerra.

12) 1991 (queda de 0,3%)

A recessão do início dos anos 90 afetou grande parte do mundo ocidental. Acredita-se que foi causada pela política monetária restritiva promulgada pelos bancos centrais principalmente em resposta a preocupações com a inflação, à perda de confiança do consumidor e das empresas como resultado do choque dos preços do petróleo em 1990, ao fim da Guerra Fria e à subsequente queda nos gastos com defesa, à crise de poupança e empréstimos e a uma queda na construção de escritórios resultante da construção excessiva nos anos 80.

13) 2009 (queda de 2,9%)

A recessão de 2009 decorreu do colapso do mercado imobiliário dos Estados Unidos por causa da crise financeira de 2007-2008 e da crise das hipotecas subprime.

Como resultado, diversas empresas e bancos tiveram que ser resgatados por governos centrais em todo o mundo.

Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), foi "o colapso econômico e financeiro mais grave desde a Grande Depressão dos anos 1930".

No entanto, essa contração não foi sentida igualmente em todo o mundo. Se, por um lado, a maioria das economias desenvolvidas entrou em recessão, países emergentes, como o Brasil, sofreram um impacto proporcionalmente muito menor.

A título de comparação, em 2009, o PIB americano caiu 2,5% enquanto o brasileiro, 0,1%. No ano seguinte, o Brasil registrou um crescimento estrondoso, de 7,5%.

Naquela época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a descrever a crise como uma "marolinha" para o Brasil.

14) 2020 (estimativa de queda de 6,2%)

Segundo o Banco Mundial, a economia global deve encolher mais de 5% devido à pandemia de covid-19. O novo vírus, originário na China, forçou a maior parte dos países a implementar fortes medidas de restrição ao movimento de pessoas. Com populações confinadas diante do temor pela saturação dos sistemas de saúde, as trocas econômicas ficaram severamente prejudicadas.

"As previsões atuais sugerem que a recessão global do coronavírus será a mais profunda desde a 2ª Guerra Mundial, com a maior parcela de economias experimentando declínios no PIB per capita desde 1870. A produção de mercados emergentes e economias em desenvolvimento (EMDEs) deverá contrair-se em 2020 pela primeira vez em pelo menos 60 anos", afirmaram os economistas Ayhan Kose e Naotaka Sugawara no blog do Banco Mundial.

Segundo eles, em 2020, "a maior proporção das economias sofrerá contrações no PIB per capita anual desde 1870. A proporção será mais de 90% maior que a proporção no auge da Grande Depressão de 1930-32".

"A recessão global da covid-19 é única em muitos aspectos. Também está associada a um enfraquecimento sem precedentes em vários indicadores da atividade global, como serviços e demanda de petróleo, além de declínios na renda per capita em todas as regiões do mundo emergente", concluem.



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