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sábado, 27 de novembro de 2010

Comercio Exterior, emtre Brasil e Continete Africano aumenta em tempos de crise mundial.


Crise em mercados tradicionais faz Brasil apostar na África
Volume exportado é baixo, mas produtos têm alto valor agregado.
País inaugura neste final de semana primeiro centro empresarial em Angola.
Anay Cury
Do G1, em São Paulo

imprimir Diante da retração dos mercados de tradicionais parceiros comerciais do Brasil, o país vem investindo mais pesadamente na intensificação de suas relações bilaterais com a África. Apesar de o volume de exportações ainda ser baixo, quando comparado ao de outros destinos, o alto valor agredido dos produtos que chegam aquele continente justifica a atenção.


Empresários brasileiros na última missão realizada em Luanda, Angola. (Foto: Divulgação/MDIC)Mesmo mantendo a importação de commoditites, os africanos estão ampliando, cada vez mais, as compras de manufaturados como máquinas, tratores, motores, bombas e compressores, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

"Resolvemos variar nossos investimentos e ir além de EUA e Europa. Não conseguimos mandar manufaturados para esses mercados, ainda em recuperação [da crise]. Já para a África, conseguimos, e isso também estimula fortemente a indústria nacional", disse o diretor de Gestão e Planejamento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Ricardo Schaefer.

Assim como outros mercados emergentes, o mercado africano está em franca expansão e não pode ser ignorado"Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do MDICEntre 2005 e 2009, a corrente de comércio entre Brasil e Angola, um dos grandes parceiros do país, avançou de US$ 520 milhões para US$ 1,5 bilhão - aumento de 182,6%, de acordo com dados do MDIC. Só no ano passado, as transações entre o Brasil e a África somaram US$ 17,2 bilhões, sendo US$ 8,7 bilhões em exportações e US$ 8,5 bilhões em importações.

O volume de trocas comerciais entre o Brasil e a África ainda é baixo em relação ao de outros países com os quais o Brasil mantém relações há mais tempo, porém, por ser considerado emergente, acaba tornando-se uma alternativa.

"Assim como outros mercados emergentes, o mercado africano está em franca expansão e não pode ser ignorado. É um mercado grande, com 50 milhões de consumidores querendo comprar. Aliado a isso, tem o fato de o Brasil e a Angola, por exemplo, terem uma identidade cultural e industrial muito similar. Nossas novelas passam lá, as peças dos carros montados são importadas do nosso país", afirmou o secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral. Ele lembra que a economia de Angola, diferente da maioria dos países com os quais o Brasil se relaciona comercialmente, deverá ter um crescimento significativo neste ano, podendo chegar a 6%.

corrente de comércio de países com o brasil (em US$) País
2005
2006
2007
2008
2009

Angola 521.447.100 1.297.278.268 2.164.567.853 4.211.002.704 1.470.768.714
África do Sul 1.712.682.567 1.897.597.484 2.280.158.621 2.528.999.955 1.692.913.276
EUA 35.206.240.051 39.182.228.201 43.788.329.037 53.051.010.649 35.633.695.114
Espanha 3.509.956.622 3.761.463.836 5.319.771.614 6.546.539.833 4.619.138.373
Rússia 3.639.565.681 4.386.001.535 5.451.383.303 7.985.028.950 4.280.688.246
Fonte: MDIC


Por grande parte do continente ter sido colonizado por europeus, o Brasil disputa o mercado com fortes concorrentes, como Portugal. No entanto, a proximidade cultural traz mais vantagens ao Brasil. "O Brasil tem o que Angola precisa. Eles estão se reconstruindo, têm necessidade de infraestrutura, de investimentos na construção de estradas. É um mercado potencial grande. E nossos laços culturais e linguísticos nos deixam à frente", disse a professora de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Markting (ESPM), Denilde Oliveira Holzhacker.

De vinhos a diamantes
A África do Sul é conhecido por exportar matérias-primas, minérios e metais preciosos, enquanto importa do Brasil uma variada gama de produtos - de veículos a sapatos. Mais recentemente, segundo o assessor comercial do Consulado da África do Sul, Mark Rabbitts, a África do Sul tem exportado para o Brasil produtos com maior valor agregado como vinhos, decodificadores de satélite, motores e peças para carros e até peças para aviões.

"O Brasil também pode utilizar a infraestrutura da África do Sul para penetrar outros mercados no sul da África. Os sulafricanos são muito semelhantes aos brasileiros na forma de fazer negócios", afirmou Rabbitts.

Questinado sobre os planos da África do Sul em relação ao Brasil, o assessor disse que há muitas oportunidades de negócios para empresas brasileiras nos setores de energia elétrica, biocombustíveis, mineração, indústria automotiva e transporte. "O país procura promover essas oportunidades no Brasil através de delegações, missões etc."

Centro brasileiro na África
Neste final de semana, durante missão comercial, a Apex inaugura um centro de negócios em Angola, que representará o Brasil em todo o continente africano. A ideia, segundo a agência, é que o escritório centralize informações para empresários interessados em incrementar sua participação nos mercados africanos. Nesta missão, construtoras acompanharão o ministério para abrir os mercados africanos.

Durante a missão, o ministério irá se reunir com membros dos governos de Angola e da África do Sul para estudar medidas de cooperação entre os países. "Também queremos ampliar a participação da África no Mercosul", disse Barral. Em 2008, foi assinado o Acordo de Comércio Preferencial Mercosul-SACU (South African Customs Union).

"Fazemos parcerias para vender mais. O trabalho de cooperação é estratégico para o comércio exterior", disse Schaefer.

A Missão Empresarial ao Sul da África do ano passado movimentou US$ 115,2 milhões em negócios para 93 empresas brasileiras. A comitiva teve reuniões de negócios em Angola, Moçambique e África do Sul com empresários dos setores de alimentos e bebidas, agronegócio, casa e construção, indústria automotiva, energia, máquinas e equipamentos, varejo, cosméticos, materiais elétricos e eletroeletrônicos, calçados, defesa, infraestrutura e têxtil.

Quais são os mercados prioritários
Hoje, o Brasil foca suas atenções em 40 mercados chamados prioritários. Além dos tradicionais - EUA, alguns europeus e os da América Latina - o governo ainda busca estreitar suas relações com o Oriente Médio. Até o dia 6 de dezembro, empresários brasileiros, em missão do MDIC, visitarão Kuwait, Catar, Arábia Saudita, Síria e Emirados Árabes Unidos. ORIGEM: G1 FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Peru fecha acordo de livre comércio com Coreia do Sul e Japão

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 15/11/2010 18:26

O Peru deu outro grande passo para a conquista de novos mercados ao chegar a um acordo nas negociações para livre comércio com a Coreia do Sul e o Japão, afirmou nesta segunda-feira o presidente peruano Alan García.

As negociações com ambos os mercados duraram mais de um ano e incluem a lista de tratados do Peru com gigantes como Estados Unidos e China, com o objetivo de estimular as exportações do país sul-americano.

'A Coreia (do Sul), que se prepara para crescer 6 por cento este ano, é um país que evidentemente possui recursos para realizar os investimentos que necessitamos', disse García durante coletiva de imprensa em Seul, segundo reportagem da agência estatal de notícias peruana Andina.

Embora o comércio bilateral seja mínimo, os investimentos coreanos no Peru têm crescido nos últimos anos principalmente em setores como o de energia, no caso da companhia SK Energy, que possui participação nas exportações da maior reserva de gás natural do país andino.

Enquanto isso, o chamado Acordo de Associação Econômica (AAE) entre Peru e Japão permitirá que a nação sul-americana ingresse neste mercado com 100 por cento de exportações, afirmou o ministro peruano de Comércio e Turismo, Eduardo Ferreyros.

'Será possível que produtos do Peru entrem no mercado japonês com alguma preferência', acrescentou o ministro Ferreyros em um comunicado.

O Peru considera vitais os acordos de livre comércio para o crescimento de suas exportações, as quais poderiam avançar mais de 17 por cento este ano.

Além de ser um importante produtor de metais, o Peru é um dos principais fornecedores de produtos de pesca, como a farinha de peixe, e agrícolas, como aspargos. AUTOR: LAÉRCIO BORGES FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Brasil, uma nova politica.

Por Adriana Fernandes, Fabio Graner / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 2/11/2010 1:08
Governo Dilma vai buscar juro real a 2%
O plano estratégico para colocar a economia brasileira rumo a uma taxa de juro real (descontada a inflação) de 2% até 2014 conta com medidas que começam a ser lançadas até o fim do ano, e outras propostas que poderão ser aproveitadas pela presidente eleita, Dilma Rousseff, nos primeiros meses de governo.

O desenho dessa agenda está em discussão há meses no Ministério da Fazenda, cujos integrantes esperam ocupar postos de destaque no próximo governo. A proposta de traçar a trajetória 'pró-juros de 2%' foca na aceleração do investimento. A atração por mais investimentos ganhou força com a crise financeira, os sucessivos aportes do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a prática de uma política fiscal caracterizada por menor controle dos gastos.

As novas medidas não devem se resumir ao já pronto pacote de estímulo ao financiamento do crédito privado, que deve ser anunciado em breve pelo Ministério da Fazenda, no embalo da vitória de Dilma. Como pano de fundo dessa agenda, está a ideia de que é possível fortalecer a política fiscal, com o compromisso de cumprir a 'meta cheia' - de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) - de superávit primário (economia para pagamento de juros) das contas do setor público, sem manobras fiscais.

Paralelamente, há estudos para reduzir os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que podem ser abatidos da meta de superávit primário. Hoje, a margem para o abatimento é muito grande, e para reduzi-la o governo pode fazer uma 'limpeza' dos projetos.

Há quem defenda também a necessidade de retomar a discussão sobre aprovação pelo Congresso de limites ao crescimento de despesas do governo, como o do gasto com pessoal. No Congresso, há um projeto nesse sentido. A esse quadro, se somaria um forte contingenciamento do Orçamento de 2011. Mas essas discussões serão intensificadas somente após aprovada a proposta orçamentária. Em geral, o decreto de contingenciamento é divulgado em fevereiro.

Outro aspecto da discussão sobre como melhorar o lado fiscal inclui temas como uma reforma do Regime Geral de Previdência, fixando pelo menos uma idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores da iniciativa privada, bem como a regulamentação da reforma da previdência do setor público feita em 2004. AUTOR: LAÉRCIO BORGES FORÇA LOGÍSTICA A FORÇA DO BRASIL

Vitra Studios: Um Projeto Promissor em 2024

https://moneybrazilio.blogspot.com/2024/01/vitra-studios-um-projeto-promissor-em.html